terça-feira, junho 10, 2008

O Amor, segundo São Paulo

O Amor, segundo São Paulo


Ainda que eu falasse línguas,
as dos homens e dos anjos,
se eu não tivesse amor,
seria como um sino ruidosoou
como címbalo estridente.
-Ainda que eu tivesse o dom da profecia,
o conhecimento de todos os mistérios
e de toda ciência;
ainda que eu tivesse toda a fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tivesse amor,
eu não seria nada.
-Ainda que eu distribuísse
todos os meus bens aos famintos,
ainda que entregasse
o meu corpo às chamas,
se não tivesse o amor,
nada disso me adiantaria.
-O amor é paciente,
o amor é prestativo;
não é invejoso, não se ostenta,
não se incha de orgulho.
-Nada faz de inconveniente,
não procura seu próprio interesse,
não se irrita, não guarda rancor.
-Não se alegra com a injustiça,
mas se regozija com a verdade.
-Tudo desculpa, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
-O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão,
as línguas cessarão,
a ciência também desaparecerá.
-Pois o nosso conhecimento é limitado;
limitada é também a nossa profecia.
-Mas, quando vier a perfeição,
desaparecerá o que é limitado.
-Quando eu era criança,
falava como criança,
pensava como criança,
raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto,
deixei o que era próprio de criança.
-Agora vemos como em espelhoe de maneira confusa;
mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado,mas depois conhecerei como sou conhecido.
-Agora, portanto, permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor.
A maior delas, porém, é o amor.


-I Coríntios 13